ONDE POSSO REALIZAR DESCARTE?

Por que reciclar pilhas e baterias?

"O Brasil já recicla volumes expressivos de papel, plásticos, vidros, alumínio, ferro e outros materiais. Nós, do Banco Real, fazemos isso porque compreendemos a importância de preservar o meio ambiente e os recursos naturais para as gerações futuras. Contudo, reciclar pilhas e baterias esgotadas ainda não é uma prática comum entre nós. Além disso, descartá-las de forma incorreta é extremamente perigoso.
Os metais pesados existentes em seu interior não se degradam e são extremamente nocivos à saúde e ao meio ambiente.
Uma pilha comum contém, geralmente, três metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de substâncias perigosas como o cádmio, o cloreto de amônia e o negro de acetileno. A pilha alcalina contém também o mercúrio, uma das substâncias mais tóxicas que se conhece. Por isso, pilhas e baterias representam hoje um sério problema ambiental.
São produzidas a cada ano no país cerca de 800 milhões de pilhas secas (zinco-carbono) e alcalinas." (Dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica – Abinee).

Quais os riscos ao meio ambiente e à saúde?

Na natureza, uma pilha pode levar séculos para se decompor. Os metais pesados, porém, nunca se degradam.
Em contato com a umidade, água, calor ou outras substâncias químicas, os componentes tóxicos vazam e contaminam tudo por onde passam: solo, água, plantas e animais. Com as chuvas, penetram no solo e chegam às águas subterrâneas, atingindo córregos e riachos.
A água contaminada acaba atingindo a cadeia alimentar humana por meio da irrigação agrícola ou do consumo direto.
Os metais pesados possuem alto poder de disseminação e uma capacidade surpreendente de acumular-se no corpo humano e em todos os organismos vivos, os quais são incapazes de metabolizá-los ou eliminá-los, o que traz sérios danos à saúde.

Como é feita a reciclagem?

A Green Eletron realiza a coleta, reciclagem e destinação correta de pilhas e baterias portáteis desde 2010. Quando foi criado, o programa chamava-se ABINEE Recebe Pilhas, mas em 2018 se tornou parte do sistema da gestora.
Desde o começo da instalação dos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), a Green Eletron já coletou mais de 98 milhões de pilhas! São seis etapas no processo de reciclagem que garantem a reutilização de baterias e pilhas que começa com o consumidor. Elas podem virar pigmentos para fogos de artifício, pisos cerâmicos, vidros, tintas e muitas outras possibilidades. Acompanhe com a gente todas as etapas e fique ligado para algumas dicas de como fazer suas pilhas durarem mais.

Para mais informações, clique aqui.

Como é a logística?

1- Descarte consciente
2- Transporte
3- Trituração
4- Processo químico
5- Processo térmico
6- Resíduos

resolução conama 401/2008

A resolução preconiza que todos os pontos de venda de pilhas e baterias do País terão dois anos para oferecer aos consumidores postos de coleta para receber os produtos descartados.
Caberá ao comércio varejista encaminhar o material recolhido aos fabricantes e importadores que, por sua vez, serão responsáveis pela reciclagem, ou, quando não for possível, pelo descarte definitivo em aterros sanitários licenciados.
A norma prevê ainda que nos materiais publicitários e nas embalagens de pilhas e baterias, fabricadas no País ou importadas, deverão constar de forma clara, visível e em língua portuguesa, a simbologia indicativa da destinação adequada, as advertências sobre os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, bem como a necessidade de, após seu uso, serem encaminhadas aos revendedores ou à rede de assistência técnica autorizada.
Os fabricantes e importadores de produtos que incorporem pilhas e baterias também deverão informar aos consumidores sobre como proceder quanto à remoção destas pilhas e baterias após a sua utilização, possibilitando sua destinação separadamente dos aparelhos.
Para as pilhas e baterias não contempladas na nova norma, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e poder público deverão implementar programas de coleta seletiva também no prazo de dois anos previsto na resolução.
Fonte: Redação do MMA, Revista Envolverde
Autor: Luiza
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Pilhas piratas costumam possuir número elevado de cádmio, chumbo e mercúrio que em contato humano podem ser extremamente tóxicos, fazendo mal ao cérebro e podendo atacar até alguns órgãos como pulmão, rins e intestino. Nenhum tipo de pilha deve ser jogada em lixo comum, mas pilhas piratas são consideradas verdadeiras bombas ambientais. Além disso, essas pilhas tem tendência de durar menos da metade do tempo comparadas a pilhas aprovadas pelo Inmetro, levando o consumidor a gastar mais.